Em casa com Amélie du Chalard
A galerista Amélie du Chalard descobriu a Fritz Hansen antes de ter descoberto o trabalho de Poul Kjærholm, mas uma coisa levou à outra, e agora possui uma vasta colecção de peças assinadas pelo icónico designer dinamarquês espalhadas pela sua incrível casa em Paris. O espaço já teve várias vidas, desde uma biblioteca privada no período após a Segunda Grande Guerra a um estúdio de um artista, apresentando um pé direito alto, imensa luz natural e muito espaço nas paredes. "Mantenho as minhas paredes brancas para que as possa utilizar como fundo para obras de arte de diferentes formatos e disciplinas", refere Chalard.
"A minha casa é um reflexo de mim e da forma como quero viver. Por isso está cheia de arte e mobiliário que têm significado para mim. Desde os meus 15 anos que os únicos presentes de aniversário que recebo são obras de arte. Pintura, escultura, fotografia e têxteis, nutro uma ligação com muito meios de expressão artística. Sinto o mesmo com o mobiliário. Todas as peças que possuo contam uma história e gosto de ter uma grande variedade de texturas, de madeira e algodão até lã e metal."
Isto é particularmente visível no piso térreo, um generoso espaço com 100 metros quadrados que serve de sala, cozinha, área para refeições, escritório e agora também como zona de brincadeira para os seus pequenos filhos. "Gosto que seja um espaço tão utilizado, existe muita alegria aqui!"
Neste ambiente é possível encontrar as cadeiras Grand Prix de Arne Jacobsen, que a galerista descreve como "esculturais, gráficas e de linhas depuradas", e a sua colecção de peças de Poul Kjærholm, que inclui as poltronas PK25, PK24 e PK22. "Gosto que sejam todas diferentes, mas todas combinam. Penso na arte da mesma forma: não têm de combinar, mas as peças devem realçar o melhor de cada uma."
Amélie explica que o conforto também é essencial. "É importante realçar que estas peças são esculturais, mas também são cómodas. O meu marido está sempre a lembra-me disso e é verdade. Penso que o design nórdico tem esses dois elementos, a estética e o conforto."
Tal como na arte, a lealdade da galerista com um designer é aprofundada quando conhece melhor o seu trabalho. "Confio nas peças da Fritz Hansen, e o trabalho de Poul Kjærholm e Arne Jacobsen, entre outros, trouxe tanta beleza à minha casa e vida. Quando se trata de mobiliário, sigo o meu coração e isso nunca me deixou ficar mal!"
Quanto às próximas peças que pretende da Fritz Hansen, Amélie diz que uma Poltrona Egg debaixo de olho. "Sei que muitas pessoas a têm, e não gosto de seguir tendências, mas é uma peça intemporal." Também está interessada no sofá Alphabet de Piero Lissoni, graças à sua silhueta baixa e modularidade. "O design é mais divertido, mas simples mesmo assim", finaliza Chalard.
Fale connosco para saber mais sobre a colecção da Fritz Hansen e visite o nosso showroom para ver alguns dos clássicos da marca dinamarquersa.
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